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Governança Corporativa: Integrando Práticas e Gerenciamento de Riscos para o Sucesso Organizacional

Por Giovanna Soares

 

No cenário corporativo, as organizações administram ativos por meio de recursos humanos e tecnológicos com o objetivo de gerenciar atividades de mercado. O patrimônio das empresas afeta e sofre interferências no ambiente corporativo. Embora as metas sejam específicas para cada organização, todas buscam resultados sinérgicos de seus ativos. A diferença no mercado está nas práticas de gestão, sendo a eficiência um pré-requisito para uma boa governança corporativa, independentemente do porte ou estrutura da empresa. Os riscos surgem das incertezas econômicas, políticas e sociais, podendo representar desafios ou oportunidades para o alcance dos objetivos organizacionais.

  1. Os pilares da Governança Corporativa

A Governança Corporativa, através do gerenciamento de riscos corporativos, lida com a incerteza, explorando oportunidades e reduzindo a probabilidade de eventos adversos para alcançar objetivos e criar valor. A Governança Corporativa, Riscos e Conformidades auxiliam no controle das operações das empresas, abrangendo práticas ambientais, processos, parceiros de negócios e atividades financeiras, operacionais e de TI.

A Governança Corporativa abrange uma ampla gama de atividades e tem como desafio incluir acionistas, funcionários, consumidores e a comunidade. O IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – é um órgão importante que promove discussões e práticas de Governança Corporativa no Brasil e internacionalmente. A aplicação de boas práticas de Governança visa a valorizar a empresa no mercado e criar valor para os acionistas.

A gestão de riscos também desempenha um papel fundamental na Governança Corporativa, sendo importante adaptar as práticas às especificidades de cada instituição. A adoção dos princípios de Governança cria um clima de confiança tanto internamente como externamente.

  1. O surgimento dos controles internos e sua aplicação na Governança Corporativa

No final dos anos 90, a Lei contra Lavagem de Dinheiro foi promulgada no Brasil, estabelecendo a necessidade de procedimentos e controles internos para pessoas físicas e jurídicas. o controle interno é um processo projetado para garantir que, razoavelmente, os objetivos da empresa serão alcançados, divididos nas seguintes áreas: eficiência operacional; confiança nos registros contábeis; e conformidade com as leis e com os regulamentos relacionados ao ramo de atividade da empresa.

É importante realizar auditorias e monitorar os controles internos para prevenir desvios e minimizar riscos na gestão. Apesar dos avanços na governança corporativa, ainda existem obstáculos a serem superados, como a falta de visão estratégica dos conselhos de administração e a falta de planejamento da sucessão dos cargos. É essencial constituir conselhos diversificados a fim de evitar problemas futuros.

A eficiência operacional está relacionada ao desempenho do patrimônio, tanto a rentabilidade quanto a qualidade dos ativos. Sobre a confiabilidade, o sistema de informações contábeis é a garantia de que os relatórios devem comunicar as informações à administração de forma segura e transparente. Deste ponto de vista, é necessário minimizar possíveis desvios no sistema de controle de processos internos, minimizando assim o risco no processo de gestão.

  1. Os benefícios da Governança Corporativa para as organizações

A Governança Corporativa é essencial para o crescimento e valorização das empresas, permitindo obter novos investidores e ganhar credibilidade no mercado. Ela traz benefícios como o reconhecimento da organização, prevenção contra corrupção e fraude, redução de custo de capital e controle no abuso de poder dos gestores. A adoção da Governança Corporativa não se limita às grandes empresas, pois mesmo empresas de menor porte podem se beneficiar dela, tornando sua gestão mais transparente e eficaz.

Com o avanço da tecnologia, a Governança Corporativa precisa se adaptar e incorporar práticas da era digital para acompanhar as mudanças no mercado. No entanto, surgem desafios como violação de dados e ameaças internas, que podem ser combatidos por meio de controles internos. Os controles internos permitem uma gestão mais transparente, protegendo os sócios e garantindo o alcance dos objetivos da organização. A Governança Corporativa e a Gestão de Riscos também precisaram se adaptar à era digital, incorporando novas leis, como a Lei Geral de Proteção de Dados, e inovando no tratamento de informações e dados dos clientes.

Conclui-se, portanto, que a governança corporativa busca integrar boas práticas e gerenciamento de riscos para identificar e recomendar soluções organizacionais. A análise de controles internos e não conformidades é essencial para uma governança eficaz e transparente, garantindo o alcance dos objetivos da empresa.

 

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