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Diversidade e Inclusão como pilar essencial na estrutura organizacional

Por Francianne Valéria

 

Diversidade e inclusão são temas que fazem parte do universo corporativo de algumas empresas e vem sendo cada vez mais explorados. No entanto, é preciso compreender que não estamos a falar sobre um programa social, uma vez que diversidade e inclusão não correspondem a valores que se almeja, mas sim a imperativos éticos.

 

Enquanto profissionais do Direito, é essencial não apenas buscar as informações, mas observar a eficácia e praticar em nosso dia a dia e em nossos escritórios a promoção da cultura diversificada e inclusiva, tornando os desafios em oportunidades transformadoras.

 

É essencial traçar a diferença do que é diversidade e do que é inclusão, pois ambos não correspondem à mesma coisa.

 

Ao falarmos de diversidade, abordamos sobre tudo aquilo que é diverso e plural, ou seja, identidade de gênero, etnia, nacionalidade, religião, orientação sexual, deficiência, idade, condições sociais e econômicas etc., valoriza-se as características que cada indivíduo possui.

 

Inclusão relaciona-se com o sentimento de pertencimento ao ambiente que se encontra independente das características que apresenta. Logo, ao promover a diversidade, não se promove de forma automatizada a inclusão.

 

Dentre os desafios enfrentados pelo mundo coorporativo, primeiramente é fundamental compreender a diferença entre ambos os temas. Na sequência, avaliar as questões como: restrição orçamentária, estrutura rígida e pouca expressividade no mercado para iniciar a implementação.

 

Vejamos a seguir formas de se promover a diversidade e a inclusão de forma eficaz:

  • Adotar práticas de recrutamento que ampliem o alcance a diversas comunidades.
  • Valorizar qualidades e experiências diversas, indo além das tradicionais métricas de contratação.

 

A adoção de programas de Diversidade e Inclusão trazem inúmeros benefícios, dentre os quais destaca-se: a produtividade. Uma vez que o indivíduo se sente pertencente ao ambiente em que se encontra, ele tende a executar as atividades com maior entusiasmo e felicidade, dessa forma buscará sempre a melhoria de seus resultados como contribuirá para o crescimento da equipe.

 

Ao falarmos sobre a implementação de um programa é preciso ter em mente que haverá na cultura organizacional. Portanto, a construção se dá de modo contínuo, e não haverá uma transformação de um dia para o outro. É preciso compreender os processos envolvidos, uma vez que, realizar o letramento e a capacitação é algo que demanda tempo de execução e de observação para avaliação das práticas implementadas.

 

É importante destacar que a mudança não ocorre apenas na estrutura organizacional, pois o hábito de práticas inclusivas, escuta não violenta, todas elas corroboram para que a conduta fora do ambiente de trabalho se dê do mesmo modo, assim, o aprendizado interno externaliza para diversos lares.

 

Respeito à diversidade e inclusão não são apenas a coisa certa a se fazer; é a coisa legal a se fazer. Ao enfrentar os desafios com estratégias inovadoras e reconhecer a importância ética e legal da diversidade, estaremos não apenas construindo ambientes mais inclusivos, mas também moldando o futuro da advocacia e do corporativismo moderno.

 

 

 

 

 

 

 

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